O Ecomuseu

Ribeira de Pena é um concelho de fronteira entre o Minho e Trás-os-Montes, onde se encontram o Alvão, o Barroso e o próspero vale do Tâmega. Fruto desta situação, possui um património rico e peculiar, de contrastes e simbioses que estão na origem de uma identidade muito própria caracterizadora da sua comunidade.


O Ecomuseu de Ribeira de Pena pretende preservar e divulgar o património cultural da comunidade ribeirapenense, assim como promover e dinamizar a ação cultural na sua região de implantação.










quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Afonso Pena nasceu há 170 anos


Assinalam-se hoje 170 anos do nascimento de Afonso Pena, 6º Presidente da República do Brasil e ilustre descendente da Casa de Touça-Boa, em Ribeira de Pena.

Filho de Domingos José Teixeira Pena, emigrante ribeirapenense no Brasil, e da brasileira Ana Moreira dos Santos, sua segunda esposa, Afonso Augusto Moreira Pena nasceu em Santa Bárbara, no Estado de Minas Gerais, a 30 de novembro de 1847. Licenciou-se em ciências jurídico-sociais em 1870 na Faculdade de Direito de São Paulo, onde seguidamente concluiu o doutoramento. Em 1875 casou com Guilhermina de Oliveira Pena com quem teve doze filhos.

A sua vida profissional e política, extremamente preenchida, é de grande influência no período de instauração do regime republicano no Brasil. Eleito Deputado Provincial do Estado de Minas Gerais e mais tarde Deputado Federal, foi Ministro da Guerra, Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e Ministro do Interior e da Justiça. Mais tarde assume a presidência da Assembleia Constituinte de Minas Gerais e é depois eleito Governador do mesmo Estado. Foi fundador e Diretor da Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte. Foi ainda Presidente do Banco do Brasil, Senador Federal e Vice-Presidente da República antes de ser eleito, em 1906, Presidente da República do Brasil. No exercício deste cargo vem a falecer a 14 de junho de 1909.

Apesar de nunca ter vindo a Ribeira de Pena, incentivou o contacto com as suas raízes paternas, escrevendo com frequência a saber notícias de seus familiares ribeirapenenses. Essa vontade foi perpetuada por seus descendentes, que mantêm ainda hoje relação especial com este concelho.